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Narrativas coletadas por Rita de Cássia Barbirato

 

Nome: Marina Scarpa

Idade: 19  anos                                              

Cidade: Porto Ferreira/S.P.

Escolaridade: Aluna do curso de Letras de uma faculdade particular período noturno

Coletado por: Rita de Cássia Barbirato           Data: 19/11/04

 

Comecei a ver o idioma inglês na 5ª série do ensino fundamental, vi praticamente o ano todo o famoso verbo TO BE. A professora insistia no verbo, para que nós nos interessássemos pelo idioma.

 As aulas eram divertidas, tinha teatro, cantávamos músicas, traduzíamos textos, enfim foi assim que me interessei pelo idioma inglês e procurei uma escola particular, pois queria aprender mais rápido e melhor. Como na 5ª séria era só verbo to be, achava que inglês resumia-se nisso, aí quando comecei a ver inglês numa escola particular, vi que estava enganada.

  Na escola pública o inglês era decorado apenas para as provas e na escola particular não, eu entendi e gostava, pois já ia motivada para aprender.  Acredito que meu processo de aprendizagem se deu em uma escola particular. O aprendizado foi extenso, começou aos 13 anos e continua até hoje.  O método usado no começo, assim que entrei, foi Drills (repetição), Fun (diversão) e Games(jogos), pois o principal objetivo era aprender algumas palavras. Depois, começaram os textos, então já tinha uma noção de vocabulário e conseguia traduzir textos com ajuda de dicionário. Até então o objetivo era fixado em compreensão visual, vocabulário e é claro na pronúncia, muita pronúncia, a gramática era a parte menos valorizada. Até que comecei a estudar gramática, basicamente só gramática.

 A gramática era explicada de uma forma simples, com exemplos fáceis de compreensão e do cotidiano.

             Os exercícios de gramática eram muitos...uns 50 por aula, a maioria deles eram “siga o exemplo”, sempre tinha uma revisão a cada 5 aulas que retomava todas as gramáticas, só que nas revisões os exercícios eram orais, tinha que montar as estruturas gramaticais na cabeça.

             Em seguida, foi a vez do LISTENING (compreensão dos sons), ouvia muitos textos e nesses textos englobava tudo: expressões, vocabulário e gramática. Depois que escutava o texto umas 4 vezes mais ou menos, variava de acordo com o texto, tinha que falar o que havia entendido do texto oralmente e em seguida responder algumas perguntas no livro.

               Acredito eu que, o que mais me ajudou no aprendizado do inglês foi a conversação, pois as pessoas perguntavam e você tinha que responder, isto é, você tinha que saber tudo (estrutura gramatical, vocabulário, compreensão da frase, raciocínio rápido), para poder responder a sentença de forma correta.

               Finalizando, eu adoro aprender línguas, e adoro principalmente aprender falando.